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Brumadinho,27/09/2025

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Violência nas escolas brasileiras cresce e aumenta a insegurança de alunos e famílias


Violência nas escolas brasileiras cresce e aumenta a insegurança de alunos e famílias

A violência escolar deixou de ser um tema periférico e se tornou um problema estrutural da educação brasileira. Mais do que casos isolados, os números revelam um cenário que compromete o aprendizado, ameaça a saúde mental e afasta alunos das salas de aula.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 11,3% dos estudantes do 9º ano já faltaram à escola por medo. Esse índice mostra que a insegurança ultrapassa os muros da escola e atinge diretamente a vida das famílias, criando um ambiente em que o medo se sobrepõe ao direito básico de aprender.

O levantamento do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem) reforça a gravidade do quadro. Desde 2001, o Brasil registrou 42 ataques violentos em instituições de ensino, sendo que mais da metade ocorreu após a pandemia. A escalada recente de episódios evidencia a necessidade de políticas públicas mais eficazes para garantir segurança e acolhimento em um espaço que deveria ser sinônimo de proteção.

No cotidiano, a violência não se resume a ataques de grande repercussão. É comum que crianças e adolescentes cheguem em casa relatando episódios de agressão, discriminação ou intimidação. Muitos pais relatam que, mesmo após procurarem as instituições de ensino, o problema permanece sem solução, alimentando um ciclo de frustração e desamparo.

Diante desse cenário, especialistas defendem que os educadores sejam preparados e capacitados para atuar não apenas na redução dos casos, mas também na resolução das situações concretas. Mais do que reconhecer a violência, a escola precisa desenvolver mecanismos de acolhimento e intervenção, garantindo que cada denúncia seja tratada com seriedade e efetividade.






O desafio, portanto, vai além da segurança física. Trata-se de criar ambientes escolares em que o respeito, a diversidade e o diálogo sejam ferramentas permanentes para conter a violência e assegurar o direito de crianças e adolescentes a uma educação de qualidade.

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