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Brumadinho,11/08/2025

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Eduardo Bolsonaro insinua ataque nuclear e tenta se projetar como articulador em crise criada por Trump


Eduardo Bolsonaro insinua ataque nuclear e tenta se projetar como articulador em crise criada por Trump Redes Socias

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a chamar atenção pelas redes sociais nesta quarta-feira, 16 de julho, ao insinuar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderia lançar uma bomba nuclear contra o Brasil. A declaração, feita em tom irônico, gerou críticas pela falta de responsabilidade e foi vista como mais uma tentativa de causar alarde e confundir a opinião pública.

“Não. Presidente @realDonaldTrump não jogou uma bomba nuclear no Brasil, ainda”, publicou Eduardo em seu perfil no X (antigo Twitter), ao compartilhar um vídeo do comentarista Paulo Figueiredo sobre as novas sanções norte-americanas contra o Brasil. A fala foi classificada por especialistas como fora da realidade, justamente em um momento que exige postura diplomática e responsabilidade política.

As medidas citadas por Eduardo são parte do pacote anunciado por Trump na semana passada, que prevê uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, a partir de 1º de agosto. A justificativa do presidente norte-americano foi a de que a relação comercial entre os países está “desequilibrada”, somada à sua insatisfação com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde por tentativa de golpe de Estado.

Embora a retórica de Trump pareça agressiva, analistas avaliam que a imposição das tarifas é também uma movimentação estratégica, com efeitos políticos mais internos do que comerciais. Ao endurecer contra o Brasil, Trump tenta pressionar o governo Lula e, ao mesmo tempo, abrir espaço para que Bolsonaro e seus aliados se apresentem como os únicos capazes de reverter a crise. Eduardo, por exemplo, afirmou que tem feito “lobby desde o início do ano” com autoridades norte-americanas e tenta se colocar como intermediador junto à Casa Branca.

Na prática, o movimento soa como ensaiado. Cria-se uma tensão com impacto direto no agronegócio, aviação e indústria de base, ao mesmo tempo em que figuras ligadas a Bolsonaro tentam ganhar protagonismo como articuladores de uma solução. A fala sobre bomba nuclear, neste contexto, funciona mais como cortina de fumaça do que como alerta real.






Até o momento, o Itamaraty não comentou oficialmente a declaração de Eduardo Bolsonaro. Nas redes, a insinuação foi amplamente criticada, tanto pela gravidade do tema quanto pelo uso político de uma ameaça extrema e infundada.




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