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Brumadinho,30/04/2025

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Segurança em risco? Mudança na Defesa Civil gera indignação!


Segurança em risco? Mudança na Defesa Civil gera indignação!

Na mesma semana em que a Prefeitura de Brumadinho anuncia com entusiasmo a inauguração do Centro de Operações Especiais, a cidade pode estar dando um passo atrás na segurança pública! O motivo? Um projeto de lei encaminhado pelo Executivo à Câmara de Vereadores que altera o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), afetando diretamente a qualificação do Coordenador Executivo de Proteção e Defesa Civil.
Atualmente, para ocupar o cargo, é exigida formação superior, garantindo que a pessoa responsável pela segurança da população tenha conhecimento técnico adequado. Mas a proposta em discussão flexibiliza essa exigência, permitindo que até mesmo quem não tem curso superior possa assumir o posto, desde que comprove três anos de experiência na área.
A cidade que investiu em tecnologia e monitoramento estaria, ao mesmo tempo, abrindo mão da qualificação ne Defesa Civil? Essa contradição coloca em xeque se a segurança da população estará, de fato, em boas mãos e sob a responsabilidade de profissionais altamente capacitados.

Polêmica que se repete

Esse debate não é novo. Em janeiro de 2025, a atuação da Defesa Civil de Brumadinho já foi amplamente questionada durante o período chuvoso. Na ocasião, descobriu-se que a pessoa nomeada para chefiar o órgão não possuía a formação mínima exigida por lei, gerando desconfiança sobre a preparação técnica da gestão para lidar com emergências.
Agora, com a proposta de flexibilização da qualificação para o cargo, a preocupação cresce ainda mais. Seria essa mudança na lei uma forma de legalizar uma nomeação que já gerou polêmica? Coincidentemente (ou não), o atual responsável pelo cargo é amigo íntimo do secretário de governo da cidade.

Favoritismo ou interesse público? 

Diante dessa situação, fica a pergunta: Estamos diante de uma medida administrativa visando melhorias ou de um claro favorecimento político? A segurança da população deve estar acima de qualquer interesse político, e um cargo tão estratégico exige profissionais altamente capacitados, não apenas bem relacionados.
A flexibilização da qualificação de um cargo tão essencial não poder ser aprovada sem um debate sério e transparente. Afinal, em um município que ainda sangra e desafiado pela natureza, não há espaço para improvisos quando o que está em jogo são vidas. 




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